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Coritiba na Série B: os cinco passos que distanciam o time do acesso

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Montagem do elenco, trocas de treinadores, turno ruim, tropeços em casa e viradas são as causas Coritiba vence com gol no fim e mantém esperança de acesso

O Coritiba tem apenas 0,56% de chance de conquistar o acesso na Série B do Brasileiro. A projeção é do Espião Estatístico. Mas quais os motivos que levaram o Coxa a um número tão pequeno a quatro rodadas do fim da competição? O ge traz cinco dessas situações que prejudicaram a campanha do Verdão: montagem do elenco, trocas de treinadores, turno ruim, tropeços em casa e viradas.

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Montagem de elenco

No início do ano, o Coritiba apostou na manutenção de alguns jogadores da temporada passada, além de trazer nomes que não vingaram. Entre eles, o volante Arilson, que tinha conquistado o acesso com o Criciúma, onde foi eleito o melhor na posição. Ele, porém, deixou o Coxa no início da Série B e está, atualmente, no Vila Nova.

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Outro caso é do atacante David. O Verdão pagou R$ 4 milhões por 50% dos direitos econômicos do jogador que estava no Fortaleza. O jogador de 24 anos assinou contrato por quatro temporadas, mas fez apenas 10 jogos (dois como titular) e não marcou gol. Ele está emprestado ao Juventude.

Por fim, a situação de Leandro Damião. Aos 34 anos, ele foi anunciado em fevereiro, mas não engrenou com a camisa do Coritiba, mesmo marcando um gol de letra logo na estreia. Foi utilizado como referência no ataque, tanto que fez 16 jogos (14 como titular). Ele rescindiu em julho.

David, atacante do Coritiba

Gabriel Thá | Coritiba

Trocas de treinadores

Uma das principais características do primeiro turno foi a instabilidade no comando técnico. Em 19 jogos, o Coxa teve cinco treinadores diferentes: Guto Ferreira, James Freitas (interino), Fábio Matias, Guilherme Bossle (interino) e Jorginho. A média foi de um técnico a cada 3,8 partidas e demonstrou a dificuldade em encontrar uma identidade de jogo e uma sequência de resultados positivos.

O Coxa iniciou a Série B comandado por Guto Ferreira, estreou Fábio Matias na 10ª rodada e trouxe Jorginho no fim de julho. James Freitas e Guilherme Bossle ainda comandaram o time interinamente. De todos, Jorginho é quem tem o melhor aproveitamento, com 56,2%.

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Primeiro turno ruim

O Coritiba fechou o turno com apenas 23 pontos e na 15ª colocação, perto da zona de rebaixamento. O Verdão fez apenas 40,4% de aproveitamento, sendo seis vitórias, cinco empates e oito derrotas. Essa oscilação ficou evidente, principalmente, nos jogos fora de casa: foram 10 rodadas e nenhum triunfo.

O returno do Coxa é melhor. O time é o terceiro colocado considerando apenas a segunda metade da Série B e após 15 jogos aparece com oito vitórias, três empates e quatro derrotas, totalizando 60% de aproveitamento. Fora de casa sob o comando de Jorginho, foram quatro vitórias.

— São detalhes. O primeiro turno nosso foi muito ruim, o percentual de pontos é realmente defasado, e a gente conseguiu chegar aqui e construir uma mentalidade vencedora, uma mentalidade que busca um objetivo — disse Jorginho.

Jorginho, treinador do Coritiba, com Matheus Frizzo

JP Pacheco | Coritiba

Tropeços em casa

O desempenho no Couto Pereira também influenciou para o Coritiba estar distante da zona de acesso. O time tem 17 jogos como mandante até o momento, com 10 vitórias, cinco empates e apenas duas derrotas, totalizando 68,6% de aproveitamento.

No Couto Pereira, o Verdão está invicto sob o comando de Jorginho: quatro vitórias e três empates, ou seja, 71,4% de aproveitamento. As igualdades, porém, implicaram na perda de pontos que, agora, fazem falta.

— Em alguns momentos, infelizmente, a gente não conseguiu, principalmente nos jogos em casa, que eu acredito ali, no Goiás, no Novorizontino, os pontos fora de casa são sempre difíceis, mas também tomamos algumas viradas que não poderia ter tomado — completou Jorginho.

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Derrotas de virada

Em quatro vezes que saiu na frente, o Coritiba não conseguiu segurar a vantagem em nenhum deles. Isso ocorreu contra CRB, Operário-PR, América-MG e Paysandu. Os três últimos, aliás, foram sob o comando de Jorginho, enquanto a partida diante do time alagoano tinha Fábio Matias como técnico.

Caso o Coritiba tivesse, ao menos, evitado as derrotas nesses quatro jogos que abriu o placar, o time estaria com 54 pontos no momento. Portanto, a diferença para o G4 seria de cinco pontos. Nas quatro oportunidades, o Coxa sofreu a virada depois dos 40 minutos do segundo tempo.

No ranking dos times que mais perderam de virada na Série B, o Guarani lidera. O Bugre, lanterna da competição, tem cinco derrotas após abrir o placar. A Chapecoense, que também luta contra o rebaixamento, está igual o Coxa, pois perdeu quatro vezes depois de marcar o primeiro gol do jogo.

Paysandu x Coritiba duelam pela Série B

JP Pacheco | Coritiba

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