Léo (Podemos) totalizou 135.118 votos válidos, o que corresponde a 56,18%. Sua adversária, Mariana Carvalho (União), obteve 105.406 votos, o que corresponde a 43,82%. Léo
g1
Léo (Podemos), prefeito eleito de Porto Velho, disse em entrevista ao Jornal de Rondônia 1º edição da Rede Amazônica, nesta segunda-feira (28), que pretende aumentar a equipe de médicos em três meses nas unidades de saúde públicas, assim que tomar posse em 2025, além de se dedicar a obras para renovara a infraestrutura da capital.
"Existe um descaso, uma falta de gestão evidente na saúde. Eu digo isso porque existe um investimento maciço, acima da previsão constitucional que é de 15%, e temos 22%", afirmou o prefeito.
Com 100% das urnas apuradas, o candidato totalizou 135.118 votos válidos, o que corresponde a 56,18%, contra 43,82% de Mariana Carvalho (União), que obteve 105.406 votos.
Léo foi eleito sem alianças políticas públicas, vencendo a coligação "Somos Todos Porto Velho", composta por onze partidos: Republicanos, PP, DC, PRTB, PRD, PL, Agir, União, PSD, Avante e Federação PSDB e Cidadania.
Durante a entrevista ao JRO1, o prefeito eleito atribui a vitória no segundo turno ao tempo de tela equilibrado com a adversária Mariana Carvalho, pois, segundo ele, a candidata tinha mais candidatos a apoiado, mais inserções na televisão por dia e milhares de pessoas nas ruas, o que, no primeiro turno, "criou um escudo", segundo ele, que dificultou o acesso de Léo às residências de Porto Velho.
"A população deixou claro que queria aprofundar o debate e conhecer melhor as propostas. Mas no segundo turno, com tempo igual de televisão, conseguimos chegar nos lares da população da capital e assim as pessoas puderam decidir", disse o prefeito eleito.
Mariana ficou à frente no primeiro turno
No primeiro turno, Léo obteve 25,65% dos votos válidos (64.125 no total), enquanto Mariana teve 44,53%.
O então candidato avançou para o segundo turno, mas seguiu sem apoio político público dos candidatos derrotados. A chapa de Léo é de partido único, com uma visão política de centro: tanto ele quanto a vice são do Podemos.
Saiba como cada candidato se posicionou no 2º turno das eleições em Porto Velho
Mariana liderou as pesquisas no primeiro turno, mas não compareceu ao debate feito pela Rede Amazônica no dia 4 de outubro. Ainda assim, ela recebeu a maior quantidade dos votos. Em entrevista ao g1, a candidata alegou que decidiu não participar porque estava sendo "atacada" pelos adversários e disse que não se arrependia da decisão.
Trajetória de Léo
Leonardo Barreto de Moraes, conhecido como Léo, nasceu em Foz do Iguaçu em 11 de janeiro de 1984. Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), ele iniciou sua carreira política durante a faculdade, como Secretário Geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Em 2012, Léo foi eleito vereador em Porto Velho pelo PTB por quociente partidário, obtendo mais de 2 mil votos votos e se tornando líder de bancada.
Em 2014, Léo foi eleito deputado estadual também pelo PTB, com mais de 10 mil votos. Dois anos depois ele tentou a cadeira na prefeitura de Porto Velho. Ele chegou a ir para o segundo turno contra o atual prefeito de Porto Velho, Dr. Hildon Chaves, mas não conseguiu a vaga.
Em 2018, Léo foi eleito o candidato a deputado federal de Rondônia, com 69.565 votos. No mesmo ano, a adversária de Léo nas eleições também foi eleita para o mesmo cargo.
Em 2022, Léo concorreu ao governo do estado pelo Podemos, mas não avançou ao segundo turno, obtendo 14,06% dos votos. Após o pleito, ele se tornou diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO), onde ficou até se candidatar como prefeito de Porto Velho.
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