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Arthur promete "falar a verdade" às jogadoras após derrota para o Japão: "Doa a quem doer"

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Técnico do Brasil vê boa atuação, mas cobra consistência da equipe durante toda a partida Brasil 1 x 2 Japão | melhores momentos | futebol feminino | Jogos de Paris 2024

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A derrota de virada para o Japão, com dois gols sofridos nos acréscimos, deixou o técnico Arthur Elias insatisfeito com o "comportamento" da seleção brasileira feminina nos minutos finais da partida deste domingo, no Parque dos Príncipes, em Paris.

O Brasil vencia até os 45 minutos do segundo tempo, com um gol de Jheniffer, mas um pênalti marcado com ajuda do VAR permitiu o empate da seleção japonesa, que chegou à vitória logo a seguir, com um gol de Tanikawa aproveitando falha da defesa brasileira.

- O comportamento no final do jogo foi muito ruim. Não pelo esforço, as meninas se esforçaram demais, nem pelo posicionamento, mas de tomada de decisão. A gente precisa, se quiser ser uma seleção vencedora, jogar o jogo durante os 100 minutos de forma consistente nas mudanças que o jogo traz - afirmou o treinador após a partida.

No outro jogo do Grupo C, a Espanha venceu a Nigéria por 1 a 0 e garantiu antecipadamente sua classificação para as quartas de final, com seis pontos. O Japão vem em segundo, com os mesmos três pontos do Brasil, e a Nigéria está em quarto, com zero. Na terceira rodada, quarta-feira, o Brasil enfrenta a Espanha, enquanto Japão e Nigéria, ambos com chance de classificação, fazem a outra partida.

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Kumagai desloca a goleira Lorena e marca de pênalti para o Japão contra o Brasil

BEN STANSALL / AFP

Arthur teve uma primeira conversa com a equipe logo depois do apito final, mas prometeu fazer mais cobranças e "falar a verdade às jogadoras, doa a quem doer".

- É algo recorrente na seleção, é algo que eu não espero mais. Preciso corrigir, preciso falar a verdade às jogadoras, doa a quem doer. E elas precisam, obviamente, refletir. Mas eu reconheço muito o esforço de cada uma delas - declarou.

O treinador brasileiro reclamou do pênalti marcado para o Japão, alegando que a lateral Yasmim já estava no chão quando a bola bateu no seu braço. Ainda assim, ele lamentou o relaxamento do Brasil após o empate japonês.

- Para mim, o jogo foi impactado em relação ao erro de arbitragem no pênalti, a Yasmim claramente tinha escorregado antes, com o braço de apoio. Isso obviamente traz um impacto para o jogo, mas você precisa continuar jogando de acordo com o que o jogo pede, e a gente não soube. O jogo poderia hoje ter tido um placar diferente. A atuação foi, no meu ponto de vista, boa, exceto no final, quando faltou saber jogar.

Quarta-feira, o Brasil enfrentará a Espanha em Bordeaux, em jogo decisivo para a classificação às quartas de final. Para ele, a derrota do Japão não trará impacto para a sequência das Olimpíadas.

- Que bom que pelo menos foi numa primeira fase, e o Brasil está com a classificação encaminhada. A gente não escolhe adversário, a gente vai jogar para tentar ganhar da Espanha, eu penso que a gente tem potencial para ganhar de qualquer seleção - disse ele.

Ge

Globoesporte.com

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