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Conheça Carlos Amodeo e veja os desafios do novo CEO da SAF do Vasco

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Executivo está no clube carioca há menos de um mês Anunciado no início deste mês como novo CEO da SAF do Vasco, Carlos Amodeo chegou ao Rio de Janeiro sem muito alarde, mas com bagagem no futebol e muitos desafios no novo clube.

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Desgaste no Coritiba e reestruturação no Grêmio

A passagem mais recente do advogado por um clube foi conturbada. Ele saiu do Coritiba no dia 2 de julho em decisão conjunta com a Treecorp Investimentos, dona de 90% das ações da SAF do Coxa. O CEO vinha de um desgaste interno nos últimos meses. Ele ficou um ano lá.

Um dos motivos foi a falta de resultados expressivos em meio a promessas e o tão falado protagonismo, não alcançado. A dona da SAF avaliou como ruim a montagem do elenco. As decisões do futebol estavam nas mãos do CEO até a contratação de William Thomas como diretor executivo e head esportivo. Criticado pela torcida, o novo dirigente do Vasco se afastou do futebol do Coritiba e perdeu força nos bastidores.

Carlos Amodeo foi CEO do Coritiba de junho de 2022 a julho de 2023

Reprodução/RPC

Antes do Coxa, Amodeo teve passagem marcante pelo Grêmio, onde atuou por cinco anos. O executivo foi o responsável pela reestruturação financeira do Tricolor e foi eleito melhor CEO de clube do Brasil por dois anos consecutivos.

Durante sua gestão, o Grêmio foi campeão da Libertadores, da Copa Sul-Americana e cinco vezes do Campeonato Gaúcho. O CEO também presenciou o rebaixamento do clube em 2021.

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Com Amodeo, o clube teve superavit em boa parte da gestão do então presidente Romildo Bozan. Mas em 2022, com a queda para a Série B, houve um déficit.

Desafios no Vasco

Carlos Amodeo chega ao Vasco para substituir Lúcio Barbosa, que era o CEO escolhido pela 777 Partners. O novo dirigente foi contratado pelo presidente Pedrinho, que agora gere a SAF vascaína. Veja os principais desafios do advogado no clube de São Januário:

Aumento de receitas

Este é um dos principais objetivos do Vasco para conseguir a autossustentabilidade. O clube hoje depende de aportes financeiros para sobreviver. O cenário deverá permanecer parecido nos próximos anos, com a necessidade de buscar um novo investidor, mas cabe ao CEO pensar novas formas de atrair receitas para que a SAF passe a funcionar sozinha num futuro breve.

Renegociação das dívidas

Outro grande desafio é acelerar o pagamento das dívidas. O passivo descoberto saiu de R$ 594 milhões em 2022 para R$ 601 milhões em 2023, de acordo com o último balanço divulgado.

A grande dificuldade é diminuir o custo desta dívida. Isso significa renegociar para obter descontos, redução de juros e alongamento do prazo. Da dívida de cerca de R$ 700 milhões que a SAF assumiu, R$ 210 milhões tinham sido pagos até pouco tempo - R$ 90 milhões em 2022 e R$ 120 milhões no ano passado. Mas, considerando atualizações e correções, a redução líquida é de apenas R$ 60 milhões.

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Programa de sócio-torcedor

O Sócio Gigante sofreu mudanças no início do ano passado, mas o Vasco entende que precisa aperfeiçoar o programa e atrair mais sócios. Com a contratação de Philippe Coutinho, o clube registrou um crescimento significativo no número de associados. Há necessidade de reformular o programa e melhorar os benefícios oferecidos.

Reformulação do departamento comercial

Uma das primeiras atitudes de Amodeo foi contratar um novo diretor comercial, cargo que estava desocupado desde novembro do ano passado. O Vasco acertou a contratação de Renato Lassmann El Kobbi, que estava no Cruzeiro.

Caberá ao CEO e ao novo diretor reformular o setor e melhorar o posicionamento comercial do Vasco. Este departamento é um dos caminhos para o aumento de receitas.

Melhorar imagem do clube no mercado

Amodeo terá que melhorar a imagem deixada pelos dois CEOs anteriores: Luiz Mello e Lúcio Barbosa. Atrasos nos pagamentos a clubes e empresários, principalmente, não deixaram boa impressão, e o Vasco terá que resolver essas pendências para mudar sua reputação no mercado.

Alguns clubes, inclusive, cogitaram acionar o Vasco na Fifa para cobrar o pagamento de parcelas atrasadas das compras de jogadores. Ao assumir o controle da SAF, o presidente Pedrinho ainda encontrou os caixas da empresa zerados. Entende-se ainda que é preciso melhorar a transparência no trato das informações financeiras do clube.

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