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Técnico da Colômbia destaca Argentina após vice da Copa América: "Marcando uma era"

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Argentina chegou ao 16º título com gol de Lautaro Martínez na prorrogação; Néstor Lorenzo destaca trabalho de rival Lionel Scaloni Em atualização

Copa do Mundo, Copa América, Finalíssima. A Argentina somou mais um título sob o comando de Lionel Scaloni neste domingo, ao superar a Colômbia na final do torneio sul-americano, com gol de Lautaro Martínez na prorrogação. Em entrevista coletiva após o segundo lugar, Néstor Lorenzo destacou as dificuldades no confronto contra os argentinos - que, nas palavras do técnico da Colômbia, estão "marcando uma era" no futebol de seleções.

- Não é fácil jogar uma final. Hoje os jogadores sentiram o esforço de todo o torneio, jogaram seis partidas em 21 dias. Todos saíram com cãibras, todos pediram substituição. Alguns aguentaram até onde puderam e tiveram que sair. Todos que saíram, saíram por problemas físicos, esgotamento. O aprendizado é que é uma experiência que passa por viver uma final. Dos dois finalistas, há um que está marcando uma era. Não é uma casualidade. Antes dessa era, perderam duas finais de Copa América e uma de Copa do Mundo - disse Néstor Lorenzo, acrescentando:

- Em outro Mundial (2018), caíram nas oitavas. Faz quase sete anos que Scaloni está com eles, e os felicito. É um processo espetacular. Nós acabamos de começar. Espero que joguemos a próxima final, que nos classifiquemos à Copa do Mundo. Me sinto orgulhoso dos jogadores, se mataram. Fizemos um primeiro tempo muito bom, um jogo muito bom. Depois começaram situações anormais. Aqueceram, esfriaram, aqueceram outra vez antes do início (da prorrogação). Coisas raras para os dois lados, poderia repercutir no físico.

+ Argentina supera a Colômbia na prorrogação e é campeã da Copa América

Néstor Lorenzo, técnico da Colômbia, na final da Copa América 2024

Maddie Meyer/Getty Images via AFP

A final da Copa América foi a única partida do torneio a ter prorrogação. Em outras partidas no mata-mata, um eventual empate levou a disputa direto aos pênaltis. Perguntado sobre as diferenças no regulamento, Néstor Lorenzo destacou a necessidade de proteger a preparação física dos atletas.

- Sempre digo que quando as regras são iguais, não é uma queixa. Mas sim (deve haver) uma coerência, sobretudo para proteger o físico dos jogadores. Seis partidas em 21 dias é muito. Estreamos quatro dias depois da Argentina e jogamos o mesmo número de partidas. Estávamos no oeste (dos Estados Unidos), a zona mais quente. Viagens, tudo isso... Às vezes não sabíamos em que dia estávamos. Mas o caminho foi bonito, tenho que agradecer aos jogadores e corpo técnico. Estivemos juntos por 50 dias, e não tivemos um inconveniente ou problema.

Outros tópicos da entrevista de Néstor Lorenzo:

O que faltou?

- Fizemos um bom primeiro tempo. Saímos para ganhar, para sermos protagonistas. Não tivemos a continuidade necessária, mas creio que o físico foi cobrando seu preço.

Eleição de James Rodríguez como craque da Copa América:

- James jogou muito, muitos minutos. Não pensamos que aguentaria tanto. Estávamos continuamente perguntando a ele como se sentia, jogou até onde pôde, até a última gota.

Sánchez cita dor de vice-campeonato

O zagueiro Davinson Sánchez falou na saída do gramado após a confirmação do vice-campeonato. O colombiano destacou a dor por trás do segundo lugar, evitou falar sobre as tentativas de invasão ao estádio que atrasaram o início do jogo e viu superioridade dos comandados de Néstor Lorenzo.

— Dói, né? Dói, dói. Depois de um grande torneio que a equipe fez, definitivamente sentíamos que merecíamos mais. (a derrota) dói muito quando se trabalha para estar aqui e competir para ganhar. Temos que agradecer à torcida. Em todas as partidas vieram, apoiaram e isso é sempre importante. Não queremos falar do que aconteceu antes do jogo, porque não tem sentido. Temos que sair e trabalhar, como disse. São muitos sonhos, não? — falou o zagueiro, acrescentando:

— Muita gente ficou muitos anos aqui na seleção, e alguns que já não estão mais aqui tinham esse sonho, de chegar aqui e, com tudo que foi mostrado, dar uma alegria ao país. Acho que a Colômbia merece tudo, nossas famílias, companheiros. Dói pela forma, porque eles tiveram chance, sim, mas dominamos grande parte do jogo e vamos embora com as mãos vazias. Temos que seguir.

Ge

Globoesporte.com

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