Sem poder usar estrutura do Beira-Rio e CT Parque Gigante, Colorado encara o Belgrano, no dia 28, no interior paulista Desde segunda-feira, o Inter realiza uma intertemporada em Itu, interior de São Paulo, para retornar aos gramados. A viagem necessária resulta em novos custos e faz parte dos R$ 35 milhões estipulados como prejuízos a partir dos impactos das enchentes. No entanto, o jogo na Arena Barueri será todo custeado pela empresa da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, criada para gerenciar o estádio.
Inter se prepara para jogar contra o Belgrano, pela Sul-Americana
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Os gastos operacionais da Arena Barueri, de cerca de R$ 190 mil, serão custeados integralmente pela Big Show, empresta constituída pela Crefipar, de Leila, para gerir o estádio. O montante envolve pagamento a bilheteiros, limpeza, manutenção, segurança, ambulância, entre outros.
A presidente palmeirense ainda tem utilizado um dos seus aviões para levar ao Rio Grande do Sul alimentos e medicamentos para animais, além de veterinários. A aeronave da Placar, aliás, já trouxe cerca de 130 animais resgatados para São Paulo, onde têm sido acolhidos por ONGs.
Avião de Leila Pereira, do Palmeiras, levará doações para o Sul
O Palmeiras direcionou a renda líquida do jogo com o Athletico integralmente para as vítimas das enchentes. Além disso, recolhe doações em pontos na capital paulista.
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, em coletiva na Academia
Cesar Greco / Palmeiras
Voos fretados geram custo
A inundação que acometeu Porto Alegre alagou o Aeroporto Internacional Salgado Filho. Por isso, a Sideral, parceira do Colorado em voos fretados, precisou retirar o avião da capital gaúcha e devolvê-lo para Curitiba, onde tem sede.
Apenas para retirá-lo do Paraná e levá-lo à Canoas, local em que a delegação embarcou na segunda-feira, há um gasto. A primeira parte do deslocamento resulta em despender um valor entre R$ 75 mil e R$ 80 mil. Mesmo com ele vazio. Com a delegação presente, o voo sai em torno de R$ 380 mil.
Borré avião Inter
Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional
Os gastos se multiplicam no Beira-Rio. A direção estima um prejuízo de R$ 35 milhões entre logística, hospedagem e reformas no estádio e Centro de Treinamentos Parque Gigante. O clube acredita que ficará afastado do estádio por, no mínimo, 60 dias. A projeção mais conservadora mira até três meses.
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