A diretora do Observatório Real em Edimburgo, Escócia, Catherine Heymans, explicou que essa diferença na gravidade influencia o funcionamento dos relógios atômicos, que são fundamentais para medir o tempo com precisão. Em comparação com os relógios terrestres, os relógios na Lua eventualmente operariam um segundo à frente após 50 anos de funcionamento. Isso ressalta a necessidade de um novo sistema de tempo específico para a Lua para garantir a eficácia das operações espaciais.
Kevin Coggins, o principal responsável pelas comunicações e navegação da NASA, enfatizou a importância de ajustar os relógios em missões espaciais para refletir os ritmos diferentes dos corpos celestes. Com a proposta de uma estação espacial lunar no horizonte, a necessidade de um fuso horário lunar torna-se ainda mais evidente. Isso facilitará a coordenação das operações de diversas missões tripuladas e não tripuladas à Lua, planejadas por agências espaciais em todo o mundo.
Embora os EUA estejam liderando esse esforço, a proposta também tem o apoio da Agência Espacial Europeia (ESA). Ambas as agências esperam chegar a um acordo internacional sobre o novo fuso horário lunar, que exigirá a aprovação do Gabinete Internacional de Pesos e Medidas.
Com uma missão tripulada à Lua prevista para 2026, os EUA estão trabalhando para implementar o novo sistema de tempo lunar a tempo, marcando um marco importante na exploração espacial humana e na colaboração internacional neste campo.
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Fonte: noticias ao minuto