Boa atuação durou 28 minutos, até levar o empate A derrota do Botafogo para o Vasco por 4 a 2, gols de Eduardo (2), Galdames, Piton, Vegetti e Gatito (contra), apresentou um roteiro repetido e difícil para o torcedor. Depois de sair na frente, o time levou a virada e deu novos sinais de fragilidade emocional.
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Às vésperas de abrir a eliminatória da Conmebol Libertadores contra o Aurora, o cenário é preocupante para o torcedor. O time estreia no torneio continental na próxima quarta-feira, às 21h30, em Cochabamba, na Bolívia.
Nunes iniciou o clássico do último domingo com força máxima. A ideia, segundo ele mesmo explicou na coletiva de imprensa posterior à partida, era dar sequência para o time para entrosar melhor os jogadores para a série de jogos decisivos que vêm à frente.
Os primeiros minutos da partida eram de dar confiança. O Botafogo começou se impondo, mantendo a posse de bola, tabelando, criando chances e dando poucas oportunidades para o Vasco.
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Até a parada técnica do primeiro tempo, o Alvinegro tinha 60% de posse de bola, teve um gol anulado por impedimento milimétrico de Victor Sá, abriu o placar com Eduardo e teve ainda outras oportunidades de ampliar que pararam em Léo Jardim.
O gol de empate do Vasco, poucos minutos após a volta da pausa, pode-se dizer, tornava o placar injusto em relação ao que era o nível da atuação das equipes. Mas foi justamente ele que definiu o rumo da partida.
Os jogadores do Botafogo sentiram demais o baque. Tanto do primeiro gol, que já gerou um certo descontrole, e principalmente o da virada, do lateral-esquerdo Lucas Piton aos 50 segundos do segundo tempo.
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O Glorioso passou a ser um time apático, perder completamente o controle e a ceder muitos espaços para o ataque vascaíno. Um erro individual de Hugo, que cometeu um pênalti infantil, aumentou o prejuízo e enterrou de vez o ânimo da equipe.
Dali para frente, foi uma partida de pouca energia. O Alvinegro parecia atônito em campo, sem conseguir responder e ainda viu o rival ampliar em lance de azar do goleiro Gatito Fernandez. Nem mesmo o golaço espetacular de Eduardo aliviou a sensação de um desmanche emocional, ressaltado por Tiago Nunes na coletiva.
- A partir do empate do Vasco, a gente sente bastante emocionalmente. A gente sucumbe emocionalmente. O que mais me preocupa é a questão da reação, a equipe sentiu o golpe em um jogo controlado.
O que se tira de positivo da partida é uma boa produção ofensiva, especialmente no primeiro tempo. Porém defensivamente, especialmente na proteção dos volantes à área, o time deixou a desejar.
Os dois primeiros gols do Vasco nascem de tabela e infiltração com um jogador completamente livre próximo a meia-lua em condição de acionar um companheiro dentro da área. É preciso mais.
Gatito lamenta gol sofrido em Botafogo x Vasco
André Durão / ge
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O Botafogo iniciou de forma ruim o período decisivo que pode valer a temporada. É hora de deixar 2023 para trás, começando por quem está em campo. Só assim quem está na arquibancada vai seguir a mesma direção.
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