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Tiago Nunes analisa empate do Botafogo com a Portuguesa-RJ: "A vaia vai ser uma rotina"

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Tiquinho marca, time sai na frente, mas cede empate em 1 a 1, pelo Carioca O Botafogo teve mais um resultado ruim no Campeonato Carioca. Com seu time principal, empatou em 1 a 1 com a Portuguesa-RJ, nesta terça-feira, no Estádio Nilton Santos. Tiquinho abriu o placar no primeiro tempo, mas o time não conseguiu aumentar a vantagem e sofreu o empate no segundo tempo. A torcida não perdoou e vaiou o time como já havia acontecido anteriormente.

Botafogo 1 x 1 Portuguesa-RJ | Melhores momentos | Campeonato Carioca 2024

O técnico Tiago Nunes analisou o jogo e reconheceu que essa situação ainda levará tempo para ser mudada pelos jogadores. Principalmente, pelos acontecimentos do ano passado.

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- Entendo que o resultado não foi esperado. Sempre que o Botafogo entra em campo tem obrigação de vencer. A vaia vai ser uma rotina. Sabemos isso, estamos conscientes. Se perder vai ser vaiado, se empatar e se ganhar, também. Então é uma mágoa que existe desde o ano passado e a gente sabe que vai ter conviver com ela. Temos uma comissão técnica e atletas que vão ter de conviver com isso - afirmou Tiago.

Tiago Nunes fala sobre primeiro gol de Tiquinho Soares pelo Botafogo em 2024 e mágoa da torcida

O treinador festejou o gol de Tiquinho, que quebrou um jejum de 11 jogos sem gols com bola rolando. Foram mais de três meses de espera.

- Qualquer centroavante que vive de gols fica ansioso, impaciente. Tiquinho não é diferente. Mesmo com número expressivo do ano passado, começa do zero. Dois jogos anteriores, ele não conseguiu. Agora, gera mais confiança para ele, e essa confiança acaba trazendo naturalidade maior e tomara que se torne mais rotineiro. Quem sabe repetir uma temporada tão maravilhosa como a do ano passado em número de gols. Hoje, ele é a referência e temos que valorizar sim o que ele faz - disse Tiago

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Tiago Nunes em Botafogo x Portuguesa

André Durão / ge

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Ainda sobre as vaias

"Lógico que qualquer elogio e aplauso é bem vindo, mas parte da torcida está machucada. E vai arrastar a vaia por muito tempo. Mas vai passar e temos que encarar com naturalidade."

Chances criadas

"O que fiquei satisfeito hoje, o que um treinador busca de uma equipe, é que crie chances de gol e sofra poucas. A gente teve sete chances de gol e sofreu uma, que se converteu em gol. A gente tem que focar em melhorar o aproveitamento ofensivo. Não sofrer no detalhe. Momento pontual, dentro de uma mudança de sistema. Tudo tem uma adaptação. É um período de testes, adaptações para que a gente tenha uma amostragem ampla do grupo para nos momentos decisivos da temporada a gente ter ideia de como usar os jogadores."

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Formação defensiva

"A gente cria uma equipe para ter ferramentas suficientes para alternar dentro dos jogos ou jogo a jogo. É mais complexo jogar com uma linha de cinco, são mais difíceis os mecanismos de cobertura. Mas a gente trabalha de forma pedagógica. A gente iniciou com uma linha de cinco que foi base para este sistema de agora. O que a gente precisa é jogar. Em nenhum momento a gente mudou o sistema hoje. O Newton entrou como lateral mesmo. O Tchê Tchê também não é posição, mas entregou o esperado. A gente construiu muitas situações de gol. Tivemos muita chance de matar o jogo, mas faltou pontaria. Faltou refinamento técnico por questão físicas, alguns jogadores pediram sair por estarem extenuados. Está todo mundo se desenvolvendo para que a gente possa chegar mais preparados nos momentos importantes."

Jogadores que saíram ao longo da partida

"Tiquinho pediu para sair por cansaço. O Marçal ficou fora da última relação por dores na panturrilha. Ele foi tratado, fez exames, reavaliação, treinou nos últimos dois dias e voltou a sentir, infelizmente. Foi uma lesão e a gente tem que avaliar. Natural que alguns jogadores sintam nesse início. A ideia, sim, é repetir (a formação), mas não vou expor ninguém que esteja com dor ou machucado."

Treino depois do jogo

"Dificilmente, a gente vai conseguir treinar em todos os estádios como visitantes. A ideia é que a gente equilibre a carga do dia. Os jogadores que jogaram mais tempo percorrem uma quilometragem em campo, em certa velocidade. Os caras que não entram acabam não tendo. No dia pré-jogo a gente baixa a carga. Então, os caras que não entram ficam quase dois dias sem treinar. A gente equilibra hoje como se todos tivessem jogado, para que possam manter o ritmo, se não parte do grupo entra em destreino. Ainda mais nessa pré-temporada, em que a gente dividiu o grupo em dois."

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Ida de Tchê Tchê para o meio

"A gente estava tendo dificuldade de controlar transições da Portuguesa. A ideia de colocar o Tchê Tchê no lugar do Eduardo é porque ele também constrói, é ambidestro. O Newton não é da posição, mas tem energia. Antes do Botafogo, jogou algumas vezes na lateral. Mas a gente conseguiu gerar volume com as mudanças. "

Marlon Freitas

"O Marlon fez um jogo muito consistente. Não só defensivamente muito equilibrado. Gerou muito movimento de chegada na área, com assistência. Talvez faltou ser um pouco mais egoísta e ele chutar, buscar a jogada para ele. Ninguém deixa de ser bom da noite para o dia. A gente sabe como funciona o futebol e essa linha dos haters, de cancelamento. A gente não se deixar abater. Tenho uma relação leal com os jogadores. O Marlon é honesto, exemplar e é muito importante para a temporada toda."

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Ge

Globoesporte.com

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