Flamengo volta a jogar muito mal em sua segunda derrota consecutiva no Brasileiro Paulo Sousa comenta pressão após derrota para o Bragantino: "É algo que não posso controlar"
O Flamengo voltou a perder nesta quarta-feira, agora contra o Bragantino, fora de casa. E mais uma vez jogando mal. Após o duelo, o treinador Paulo Sousa, questionado sobre a pressão sobre si, disse não poder controlar o que é dito fora do Ninho do Urubu.
- Há coisas que eu não posso controlar, e essas são as que menos gasto energia. Tento trabalhar com os rapazes da melhor maneira que eu sei. Tudo aquilo que se comenta e se escreve, com todo respeito, é algo que não posso controlar. Meu foco exclusivamente é analisar meus rivais, passar com clareza os comportamentos dos nossos rivais, tomar decisões nos pós-jogos para ganhar jogos.
Sobre os erros cometidos pelo Flamengo nesta quarta-feira, Paulo apontou o último terço ofensivo rubro-negro como calcanhar de Aquiles.
- Sobretudo o que tem faltado um pouco mais tem a ver com o último terço, ofensivo sobretudo. Penso que houve equilíbrio muito grande até o gol. Um gol que nasce de uma falta que nem sei se a bola saiu antes ou não. Há um desvio do Andreas, a nossa linha defensiva tem Matheuzinho e Lázaro como últimos homens na própria linha, mas há um desvio em direção ao gol.
Paulo Sousa, técnico do Flamengo
Diogo Reis/AGIF
- A partir daí o jogo começa a ter uma tendência de Flamengo, com maior domínio, com transições bem rápidas. Porque todas as duas equipes sempre pressionaram o homem da bola, retiraram o espaço. O Bragantino teve muito mais capacidade porque um dos comportamentos deles é procurar as mudanças de corredor, onde eles têm jogadores muito rápidos e muito competitivos no jogo aéreo. E isso pouco a pouco nos fez baixar blocos, mas quase nunca sofrendo perigo. Fomos criando, fomos chegando. Tivemos o domínio e sobretudo tivemos boa oportunidade de fazer gol com Vitinho e com o próprio Everton.
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Elogios ao meio e insistência de que o ataque precisa melhorar
- Temos que atacar o espaço livre no último terço e não ficarmos tanto na expectativa de receber no pé porque são momentos em que temos de ter superioridade sobre o nosso adversário direto. Nós, na construção, tivemos os nossos meio-campistas com muita mobilidade. Thiago muito bem ao assumir as pausas do jogo e a sair da pressão. Nosso adversário sempre baixando. Faltou-nos sem dúvida essa última parte.
Substituições e opção pelo jogo aéreo na parte final
- Já na última parte do jogo, dentro daquilo que tínhamos no banco e com as mudanças que fizemos, sobretudo a primeira com o Pedro e depois da expulsão, percebemos que o nosso adversário ia baixar ainda mais e ficaria esperando mais. Precisávamos de um jogo muito exterior para poder fazer cruzamentos.
- Tomamos uma opção de ter um zagueiro junto ao Pedro no corredor central. Tivemos o Andreas mais na entrada da área para as segundas bolas e também para poder finalizar na circulação.
- Tivemos uma oportunidade de gol. Poderíamos ser ainda melhores sobretudo em criar espaços nos corredores laterais para ter mais cruzamentos tendo Pedro e Léo na área. Não fomos felizes nesse sentido, parabéns ao nosso adversário.
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