Futebol pode inscrever até 4 jogadores como substitutos, além dos 18 regulares na competição; das 13 disciplinas, vôlei é o único coletivo que permitirá apenas um atleta adicional Os Jogos Olímpicos de Paris vão permitir atletas adicionais em equipes de 13 modalidades. A novidade é um legado das Olimpíadas de Paris, quando, em razão da pandemia, os países puderam inscrever competidores reservas em caso de um outro ser cortado por causa da Covid-19.
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REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Para as Olimpíadas de Paris, apenas 13 disciplinas terão esse benefício. São elas atletismo, ciclismo BMX racing, ciclismo pista, hipismo, esgrima, handebol, hóquei sobre grama, futebol, nado artístico, remo, rúgbi, tênis de mesa e vôlei.
O número de atletas adicionais varia de acordo com a modalidade. Na maior parte dos esportes, como o vôlei, por exemplo, será apenas um atleta extra por seleção. No atletismo, esse atleta precisa ter o índice olímpico mínimo exigido.
Há também esportes em que dois atletas substitutos podem ser inscritos pelo país, como o rúgbi. Em outros, até três, como no handebol e no hóquei sobre grama, que exibe que ao menos um deles seja um goleiro.
O recorde, porém, é do futebol, que vai permitir quatro atletas substitutos por seleção, em cada gênero. Então, além dos 18 jogadores ou jogadoras de cada time, ainda poderão ser inscritos mais quatro como substitutos.
Brasil Coreia do Sul semifinal vôlei feminino Olimpíadas Tóquio
Yuri Cortez/AFP
Esse atleta terá uma credencial diferente (AP) e não como os outros competidores (AA), com mais direitos. Eles só podem competir em caso de lesão ou outra circunstância excepcional que faça o atleta regular ser cortado da delegação.
Na esgrima, por exemplo, o atleta substituto é apenas para as disputas em equipes, nas quais um quarto membro do time é necessário no dia da competição. Afinal, não há como a disputa entre os países continuar se um esgrimista se lesionar e não tiver o número mínimo de três na competição.
Segundo o COI, "os atletas suplentes terão acesso à Vila Olímpica, mas a alocação geral será de responsabilidade deles". Consultada pelo ge, a FIVB (Federação Internacional de Voleibol) disse que "o 13º atleta poderá assistir aos jogos e treinar com os outros atletas, mas não ficará hospedado na Vila Olímpica, a menos que haja 'apoio adicional' dos Comitês Olímpicos de cada país".
De acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), "uma vez se confirmando essa possibilidade e as condições de substituição, o COB irá trabalhar para manter a equipe na Vila Olímpica durante todo o período em que for possível a inscrição do atleta".
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