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Esporte

Delio Onnis, o terceiro maior artilheiro da Argentina e "desconhecido" no país

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Foto: Reprodução internet
Nascido na Itália e recordista de gols do Campeonato Francês, ex-jogador de 75 anos está atrás apenas de Messi e Di Stéfano, mas não é reconhecido entre argentinos Delio Onnis é o terceiro argentino com maior número de gols no futebol, mas é praticamente um desconhecido na Argentina. Esse marco é uma surpresa até mesmo para o ex-jogador de 75 anos. Em entrevista ao jornal argentino "Olé", ele contou como se divide entre o país sul-americano e a França, onde sim é reconhecido: é ídolo do Monaco e ostenta o recorde de gols do Campeonato Francês (299).

Delio Onnis, ídolo do Monaco e um dos históricos artilheiros argentinos

Divulgação / Monaco

- Não sabia (ser o terceiro maior artilheiro argentino). Quem está acima de mim? Veja você... É, deixei uma marca. São números que estarão a vida inteira aí - reagiu.

De acordo com a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS, na sigla em inglês), Onnis marcou 461 gols na carreira, entre as décadas de 1960 e 1980. Ele só fica atrás de Messi (821) e de Di Stéfano (524).

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Na Argentina, poucos sabem de quem se trata. Na França, o tratamento é diferente.

- Gostaria (que me reconhecessem na rua), mas não me incomoda que não aconteça. Sempre fui discreto e nunca me exibi pelo que fiz no futebol. Vivo aqui tranquilo na Argentina. Quase (não posso caminhar em Monaco). Os que mais me reconhecem são os da minha idade. Até o Príncipe Alberto II canta meu nome.

Delio Onnis em ação pelo Monaco

Divulgação / Monaco

Onnis nasceu em Giuliano di Roma, na Itália, mas a família se mudou para a Argentina quando ele ainda era um bebê. Começou a carreira no Almagro, em 1966, foi para o Gimnasia de La Plata e então tomou o rumo da França. Passou por Reims, se destacou no Monaco entre 1973 e 1980, foi para o Tours e pendurou as chuteiras no Toulon, em 1986.

Onnis tem a vida agora dividida entre Argentina e Europa. Os filhos moram na França e ele ainda tem um neto chamado Kylian, referência a Mbappé, que se destacou no Monaco e é astro do Paris Saint-Germain e da seleção francesa. Até a final da Copa do Mundo de 2022, em que a Argentina conquistou o tricampeonato superando a França nos pênaltis, é exemplo de dilema

- Foi bem dividido. Tenho dois filhos que sofrem quando a França perde. Estou contente por a Argentina ter ganhado, mas também estaria feliz se a França tivesse vencido.

Ge

Globoesporte.com

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