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Amuleto, torcedora divide rotina entre quimioterapia e jogos do São Paulo na Copinha

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Por Virtual Rondônia em 12/01/2024 às 11:15:34
Larissa Piloto, de 11 anos, luta contra câncer no cérebro, foi inspiração para Tricolor no título de 2019 da Copa São Paulo e virou xodó desde então Inspiração é a palavra que representa a pequena Larissa Piloto, de 11 anos, são-paulina roxa e que enfrenta uma batalha contra um câncer no cérebro. Sua rotina é dividida entre os dias de quimioterapia e os jogos do time do coração na Copinha, assim como fez em 2019, quando o Tricolor se consagrou campeão e a teve como o grande "amuleto da sorte". E nesta sexta-feira, às 21h30, Lari estará nas arquibancadas da Fonte Luminosa, em Araraquara (SP), para torcer pelo São Paulo diante do Ceará, em partida válida pela segunda fase do torneio.

Lari, torcedora do São Paulo, virou "amuleto" do time na Copinha

Divulgação/São Paulo FC

Moradora de São Carlos (SP), Lari é figurinha carimbada em partidas do São Paulo. Há cinco anos, ela entrava em campo com Antony, Igor Gomes, Helinho e companhia. A presença da guerreirinha trouxe sorte e a base conquistou o tetracampeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Desde então, a relação com o clube estreitou, e grandes ídolos, como Hernanes, fazem questão de retribuir o carinho.

O amor pelo São Paulo começou por conta de sua irmã, que sempre assistia aos jogos do time na televisão. A partir daí, mesmo sem ter um jogador preferido, Larissa foi ao Morumbi dezenas de vezes para acompanhar o clube do coração.

– Foi por causa da minha irmã Duda, ela é muito são-paulina, eu a via e aí eu virei também. Não tem e nunca tive um atleta favorito [ri]. Eu já fui ao Morumbi várias vezes e quando tem jogo aqui perto [de São Carlos] vou também – contou a pequena, que viaja semanalmente à capital paulista para realizar o tratamento do câncer.

Lari, torcedora símbolo do São Paulo, antes de partida na Fonte Luminosa

Divulgação/São Paulo FC

Na segunda rodada da atual Copinha, em Araraquara, ela entrou no gramado com o meia Palmberg, autor do gol que deu a vitória ao São Paulo contra o Carajás-PA. Inclusive, o garoto fez questão de dedicar o feito e postar uma foto com o "amuleto" tricolor.

– Eu gosto muito deles e fico muito feliz. Eles vão conseguir ser campeões, eu tenho certeza. Eles são muito bons e em todos os jogos eu estou aqui torcendo – disse.

Liderando a fila, Lari entra de mãos dadas com o capitão tricolor Palmberg

Célio Messias/São Paulo FC

Quimioterapia

A família descobriu a doença quando Lari tinha cinco anos. Ela foi diagnosticada com um tumor chamado astrocitoma pilocítico.

Segundo a mãe Samantha Alves Martins, o estado de saúde da pequena é o mesmo desde 2019. Mesmo com o cabelo mais comprido, a torcedora segue realizando tratamentos e seu quadro é considerado estável. Para ela, o amor da filha é o que motiva e traz ainda mais incentivo para a luta contra a doença.

– Ela acompanha todos os jogadores desde o título, o Gabriel Sara, por exemplo. Pra mim é legal porque é o que ela acredita. Ela acredita que é isso que deixa ela bem, isso que dá força pra ela, então está tudo bem – disse a mãe, que só começou a gostar do futebol por causa de Larissa.

Lari, torcedora do São Paulo, com os presentes recebidos dos jogadores

Arquivo Pessoal

O "amuleto" tricolor coleciona camisas que os atletas usaram durante as partidas e são elas suas companheiras nas sessões de quimioterapia. Perguntada se a família lava os uniformes, Lari respondeu de imediato:

– Não, o suor é o que me traz força – concluiu.

Fonte: Ge

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