Clube baiano investe na divisão de base com o apoio do Grupo City e deve buscar mais pessoas em diferentes regiões do Brasil O Fluminense comunicou na última quarta-feira a saída do coordenador metodológico de Xerém, Guilherme Torres. O destino, não-especificado pelos cariocas, é o Bahia. Depois de virar SAF, o clube tem investido na captação de funcionários pelo Brasil, sendo seis deles com histórico na base tricolor, inclusive o diretor-executivo das categorias inferiores no Bahia desde dezembro de 2022, Marcelo Teixeira.
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Com aporte do Grupo City, o Bahia busca uma transformação na base do clube e investe em estrutura e contratação de pessoas de olho nesse desenvolvimento. O alvo não é especificamente no Fluminense, tanto que contratou pessoas que estavam também em Athletico-PR, Corinthians e Palmeiras, por exemplo. Na edição de novembro de 2023 da Confut Nordeste, o CEO do clube, Raul Aguirre, afirmou que o prazo para construírem tudo o que querem no Bahia é de 10 anos. E um dos exemplos está justamente nas divisões de base.
- Uma das nossas missões é fazer o Bahia ter a melhor academia (divisão de base) do Brasil. Não é a segunda, não é a terceira, não é uma das melhores, é a melhor.
Funcionários com passagem por Xerém e que estão no Bahia
*Marcelo Teixeira: diretor-executivo da base;
Edgard Maba: gerente de operações;
Guilherme Torres: coordenador metodológico;
*Pedro Andrade: coordenador de captação da base;
João Milanez: técnico do Sub-15;
Nathan de Lima: assessor de imprensa.
*Trabalharam juntos no Fluminense e estavam no Athletico-PR antes de irem para o Bahia.
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Marcelo, lateral do Fluminense, em Xerém com Isaac
Marcelo Gonçalves/Fluminense
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A escolha por profissionais com o passado em Xerém tem relação com o sucesso que o clube teve na base nos últimos anos. Um estudo divulgado pelo Observatório de Futebol CIES colocou Xerém como a 36ª base mais rentável em todo o planeta, quinta no Brasil, com receita de R$ 768 milhões de transferência de atletas formados no clube entre 2014 e 2023.
Marcelo Teixeira foi o diretor-executivo da base do Fluminense de 2011 a 2019. Foi na segunda metade desse período que o clube começou a colher alguns dos principais frutos, com resultados até hoje ao time principal e deu ao clube as Gerações de Ouro (João Pedro, Marcos Paulo, Luiz Henrique...) e dos Sonhos (Kayky, Matheus Martins...) por exemplo.
Nesse período foi criado o DNA Tricolor, desenvolvido por Guilherme Torres. O coordenador metodológico tinha a função de integrar o futebol de base com o profissional. Além disso, colocou em prática o documento que norteia a metodologia de trabalho da base tricolor. Ele também foi técnico do time de Kayky, Matheus Martins e companhia que venceu o Campeonato Brasileiro Sub-17 em 2020.
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É com essas novas peças com experiência em Xerém - e outras que ainda estão por chegar - que o Bahia busca modernizar suas divisões de base. Se vai dar certo ou não, o prazo é de 10 anos, mais ou menos o período que se costuma colocar quando o assunto é formação de atletas.
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