Técnico brasileiro está como interino na Seleção e deve continuar assim a princípio; sem presidente, CBF deve organizar a situação primeiro para depois pensar em treinador A renovação de Carlo Ancelotti no Real Madrid fez com que os torcedores do Fluminense se preocupassem com o futuro do técnico Fernando Diniz no clube. Mas, a princípio, nada muda na relação entre o treinador e a seleção brasileira, que tem contrato com a CBF até o meio de 2024.
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Em entrevista recente ao "Charla Podcast", o diretor de futebol do Fluminense, Paulo Angioni, disse que a ideia inicial é que o treinador volte a ser o treinador exclusivo do clube quando terminar o contrato dele com a CBF. Na entrevista coletiva em julho para explicar que Diniz seria o treinador interino, Mário Bittencourt também explicou o que aconteceria caso Ancelotti não assumisse a Seleção no meio de 2024.
- Não temos nenhuma preocupação com relação a isso (tiro no pé se Ancelotti não for para a Seleção). Esse período é de um ano e depois desse período, o presidente Ednaldo deu o direito de participar da comissão técnica do Ancelotti. Se, ao fim do ano, as coisas caminharem diferente a gente senta e conversa. Ele negou também a possibilidade de assumir a Seleção Olímpica.
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Fernando Diniz, técnico da Seleção, durante treino
Joilson Marconne / CBF
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Fernando Diniz foi contratado por Ednaldo Rodrigues, então presidente da CBF, para ser o técnico interino da Seleção, enquanto o contrato de Ancelotti com o Real Madrid não chegava ao fim.
Ancelotti era tido como certo pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para assumir a Seleção Brasileira em 2024. O acerto era defendido desde o meio do ano por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF à época e atualmente destituído do cargo. Segundo o dirigente, o treinador aceitou comandar a seleção brasileira após o término do contrato com o Real Madrid.
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Legalmente, o italiano não pode assinar nenhum contrato até seis meses antes do fim de tal vínculo. No entanto, a entidade entendia já ter garantias do negócio. O ge procurou Ednaldo Rodrigues e a CBF, que preferiram não se manifestar.
A CBF vive impasse pela decisão da Justiça que tirou Ednaldo Rodrigues da presidência, mas não é reconhecida pela Fifa pela Conmebol. As duas entidades internacionais marcaram visita para janeiro, quando uma eleição poderá ser marcada. Os pré-candidatos são Reinaldo Carneiro Bastos e Flávio Zveiter.
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Até que essa situação seja resolvida, não há qualquer previsão sobre o futuro da seleção brasileira. Internamente, a CBF reitera que todos os contratos estão mantidos dos técnicos de suas seleções.
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