Portanova aceitou proposta da EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Ele terá uma atração na TV Brasil que vai misturar jornalismo com assuntos sobre sustentabilidade, área na qual tem mostrado interesse nos últimos anos.
O âncora comunicou a proposta aos seus superiores na Record ainda em novembro e tomou a decisão nesta semana. Sua saída foi tranquila, deixando portas abertas para um retorno futuramente.
Internamente, a saída de Portanova não surpreendeu, já que seu estilo era considerado "padrão Globo" demais para o estilo que a Record normalmente adota.
Antes da Record, ele era apresentador do Bom Dia DF, o telejornal local matinal da Globo, equivalente ao Bom Dia São Paulo. Na capital paulista, Guilherme foi repórter da emissora entre 2005 e 2008.
Nesse período, Portanova passou pelo maior susto de sua carreira. Ele foi sequestrado no dia 12 de agosto de 2006, numa padaria localizada no bairro do Brooklin (zona sul de São Paulo), nas proximidades da sede paulista da Globo.
Juntamente com ele, foi sequestrado um auxiliar técnico da emissora, Alexandre Calado. Antes de seu sequestro, sua equipe já havia sofrido um assalto, no final de junho de 2006.
O sequestro foi atribuído à facção criminosa PCC. Alexandre Calado foi libertado na madrugada, e a condição para a libertação de Portanova foi a exibição de uma gravação com as exigências dos bandidos para a melhoria do sistema penitenciário.
A condição foi prontamente atendida pela rede de televisão, que exibiu o vídeo à 0h25 do dia seguinte, um domingo, interrompendo a sessão Supercine, somente para a região de São Paulo.
Guilherme Portanova foi libertado na madrugada da segunda-feira, 14 de agosto de 2006, em uma rua do bairro do Morumbi, depois de 40 horas em poder dos sequestradores. Um segurança da região que fazia a ronda do local o encontrou e avisou a Globo, para onde o jornalista foi encaminhado.
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Fonte: Notícias ao minuto