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Esporte

Indenização da Fifa por lesão: como funciona o programa com os clubes

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A compensação máxima é de R$ 40 milhões por jogador e lesão e só é paga caso o atleta fique fora de ação por mais de 28 dias consecutivos; sistema não cobre gastos com tratamento médico Vinicius Junior, Haaland, Gavi. Vários jogadores de destaque do futebol internacional sofreram lesões nos últimos compromissos por seleção. Os respectivos clubes podem receber da Fifa indenizações milionárias por isso, a depender do tempo de afastamento do atleta. É o chamado Programa da Fifa de Proteção dos Clubes, que existe desde 2012.

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A indenização é paga ao clube caso o jogador se lesione durante compromisso por seleção e fique fora de ação por mais de 28 dias consecutivos. Menos do que isso, a Fifa não se responsabiliza.

A mais nova versão do Programa da Fifa de Proteção aos Clubes abrange o período entre 1 de janeiro de 2023 e 31 de dezembro de 2026. O ressarcimento se baseia no salário fixo do jogador e não cobre gastos do tratamento médico. Atende tanto a homens quanto mulheres que tenham contrato profissional com o clube em questão.

O programa paga uma compensação máxima de 7,5 milhões de euros (R$ 40,1 milhões) por jogador e lesão. Isso significa um valor diário de 20,5 mil euros, aproximadamente. O total do Programa de Proteção de Clubes da Fifa é de 80 milhões de euros por ano (R$ 428,1 milhões).

Neymar chora após sentir lesão em Uruguai x Brasil

Pablo Porciuncula/AFP

A cobertura vale para todo o período em que o atleta está com a seleção — não só em jogo, mas treinos e viagens. A proteção começa no deslocamento para encontrar a equipe nacional (desde casa ou das instalações do cube) e termina meia-noite do dia de volta para casa ou clube, ou 48 horas depois de ter deixado a sua seleção.

— Todos os clubes de futebol estão protegidos em caso de invalidez temporária total consequência de um acidente sofrido pelos seus jogadores durante o "tempo operacional" — explica a Fifa.

Gavi acusa lesão grave no joelho direito durante jogo da Espanha contra a Geórgia

Getty Images

Peguemos o exemplo do meio-campista Gavi, da seleção da Espanha. A partir de 16 de dezembro, quando se completarão 28 dias da lesão no joelho direito, a Fifa terá que pagar cerca de 20,5 mil euros por dia ao Barcelona. Se ele ficar afastado por oito meses, o valor da indenização seria de mais de 4,3 milhões de euros.

A indenização deixa de ser paga pelo programa da Fifa quando o jogador ou jogadora não sofre mais de incapacidade total e pode reiniciar todas as atividades de treino com suas equipe ou disputar jogos.

A Fifa não indeniza clubes caso os jogadores atuem por suas seleções já lesionados e piorem a situação.

O programa de proteção também vai estar valendo durante os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Só que os valores serão diferentes. O máximo será de 500 mil euros para os clubes por jogador e lesão.

Ge

Globoesporte.com

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