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Esporte

Barcelona é indiciado por suborno no Caso Negreira

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Ex-presidentes do clube, Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell também são acusados de suborno após investigação. Clube pagou 7,6 milhões de euros a dirigente de comitê de árbitros O Barcelona vai responder pelo crime de suborno na Justiça da Espanha. O clube foi indiciado devido ao Caso Negreira, no qual pagou 7,6 milhões de euros ao vice-presidente do Comitê de Árbitros, José María Enríquez Negreira.

Barcelona pagou R$ 7,6 milhões a empresa de ex-vice-presidente do comitê de arbitragem

Além do clube em si, outras três pessoas foram indiciadas por suborno pelo juiz Joaquin Aguirre: os ex-presidentes do Barcelona Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell, além do próprio Negreira e seu filho.

Josep Maria Bartomeu, ex-presidente do Barcelona

German Parga/FCBarcelona

Até então, o Barcelona era investigado pelo crime de corrupção. A mudança para suborno constitui um delito mais grave. O clube já está indiciado, mas ainda não há previsão de prisões, de acordo com a imprensa espanhola.

Entenda o caso

Segundo investigação da Procuradoria de Barcelona, o clube da cidade fez pagamentos totalizando R$ 7,6 milhões a uma empresa do ex-vice-presidente do comitê de arbitragem da Espanha. O Ministério Público local investiga a "DASNIL 95 SL", empresa que pertence a Enríquez Negreira, que recebeu a quantia do clube catalão entre 2016 e 2018.

Segundo revelado pelo portal "SER", da Catalunha, a empresa do ex-árbitro recebeu aproximadamente R$ 2,9 milhões em 2016, R$ 3 milhões em 2017 e R$ 1,7 milhões em 2018. A investigação começou após uma inspeção fiscal da empresa.

Enríquez e seu filho já testemunharam perante o MP e afirmaram, à reportagem, que nunca houve tratamento favorável ao Barça. Segundo o ex-VP do comitê de arbitragem espanhol, os pagamentos foram feitos ao clube por um trabalho de assessoria, que consistia em explicar aos atletas regras de comportamento com a arbitragem.

No entanto, a empresa de Enríquez Negreira nunca declarou qualquer documento comprovativo de ter prestado serviço ao Barcelona. O ex-presidente Josep Maria Bartomeu garantiu ao "SER" que os pagamentos terminaram devido a "uma política de corte de despesas" e revelou que os relatórios já existiam "pelo menos desde 2003", quando chegou ao clube, e que foram pagos continuamente até 2018.

Ge

Globoesporte.com

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