Veículos serão responsáveis por R$ 200 milhões de aporte no clube-empresa do Galo A Sociedade Anônima de Futebol do Atlético-MG já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, e passa para os detalhes finais até o início da operação. Dos R$ 600 milhões que serão aportados, R$ 200 milhões serão por meio de dois fundos de investimentos, ainda em fase de estruturação.
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Os dois FIP's envolvidos na SAF do Atlético já foram criados junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Governo Federal. O primeiro é o "FIP Galo Forte" (antes "FIP Galo Rei"), citado no ato de concentração do CADE, e no qual o banqueiro Daniel Vorcaro irá atuar. Nele, há emissão de cotas para captar R$ 100 milhões, com cada cota ao custo mínimo de R$ 1 mil.
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O outro FIP é o chamado "FIGA", no qual torcedores interessados poderão participar, de forma bastante minoritária, na SAF do Atlético. A ideia é captar outros R$ 100 milhões, com cotas mínimas de R$ 1 mil. Esse fundo será operado pelo banco BTG Pactual, que foi um dos assessores do Galo na busca por investidores majoritários do clube-empresa, sem sucesso, e também opera na LiBRA, para a qual o Atlético migrou e se aderiu.
Sede do Atlético-MG
Fred Ribeiro
Os dois fundos de investimentos aparecem como "fase pré-operacional" nos respectivos cadastros na CVM, e ainda nem estão ativos no catálogo de FI's do Banco BTG e da Trustee DTVM, as respectivas administradoras.
O controlador da SAF do Atlético será a Galo Holding, que irá deter 75% das ações do clube-empresa. A Holding será formada pela 2R Holding (Rubens e Rafael Menin), além de Ricardo Guimarães (presidente do Conselho) e os dois FIP's. A 2R Holding tem a divisão de cotas entre Rubens Menin e a Conedi Participações, empresa responsável por cuidar da presença da família Menin em seus negócios - MRV&CO, Banco Inter, CNN, Itatiaia, Loggi, entre outros.
A própria Galo Holding já está com o CNPJ constituído. O ge já havia revelado alguns detalhes da composição dessa holding que, agora, aparece apenas com um administrador-presidente: Rubens Menin.
Empresas criadas para participar da SAF do Atlético
Reprodução/Receita Federal
Os fundos de investimento da SAF do Atlético:
Fundo "Galo Forte"
Sob a administração da Trustee DTVM, o Galo Forte Fundo de Investimentos e Participações Multiestratégia foi constituído sob o CNPJ 51.416.885/0001-45, e registrado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3477, em São Paulo. É no mesmo endereço do Banco Master.
Será nesse fundo a atuação do baqueiro Daniel Vorcaro, CEO do Master. Em 17 de agosto (criação do FIP), houve a 1ª emissão de cotas, cada uma no valor mínimo de R$ 1 mil, para a captação dos R$ 100 milhões, com 180 dias de duração de captação.
O banco foi alvo de uma oferta do Galo, mais atrás, a respeito da venda dos naming rights do CT, em negócio que gira em torno de R$ 25 milhões. O interesse não esquentou, mas o Master está em busca de outro interessado na operação.
Fundo "FIGA"
Esse está sob administração do Banco BTG Pactual. Era uma informação já abordada pelo CEO do Atlético, Bruno Muzzi, em entrevista ao ge. O Fundo de Investimentos e Participações Multiestratégia FIGA foi criado em 13 de julho de 2023, sob o CNPJ 51.416.885/0001-45. Está inscrito com endereço no Rio de Janeiro-RJ, no Bairro de Botafogo, onde há uma das sedes do BTG.
Em agosto, o próprio BTG criou um teaser, chamado de "Projeto King", para atrair investidores no mercado. O FIGA é uma sigla para "Fundo de Investimentos do Galo", e será o local de participações minoritárias dos torcedores, como os conselheiros Marcelo Patrus e Fabiano Cazeca.
São "investidores qualificados", ou seja, que já tenha lastro em participações de fundos de investimento. A ideia é captar outros R$ 100 milhões, via emissão de cotas na qual o valor unitário é de R$ 1 milhão.
Os fundos de investimento da SAF do Atlético
Reprodução
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