Treinador repete discurso da última entrevista e diz que problema do Coritiba não está na parte tática O técnico Thiago Kosloski manteve a mesma opinião sobre os problemas do Coritiba após a derrota para o Vasco por 5 a 1 na noite desta quinta-feira, em São Januário. A partida foi válida pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Assim como no jogo contra o Bahia, Kosloski admitiu que o time mereceu perder, mas reforçou a tese de que as performances desastrosas não passam pela parte tática, e sim pela questão mental dos jogadores.
O problema não está na situação tática. Tudo já foi tentado. O problema é que quando você tem a bola você precisa ter calma e tranquilidade para não errar um passe, não errar um domínio, ter qualidade para finalizar a jogada. É aí que tá. Na Série A do Brasileiro, tem que imperar qualidade
O Coritiba tomou quatro gols contra o Bahia e mais cinco gols contra o Vasco, fora de casa. De um jogo para outro, o comandante fez três trocas: o goleiro Gabriel, o volante Fransérgio e o meia Marcelino Moreno entraram nas vagas de Luan Polli, Bruno Gomes e Kaio. Jesé Rodríguez estreou quando o jogo contra o Vasco já estava 3 a 0.
— Estamos tentando colocar o que a gente tem de melhor em campo. O Campeonato Brasileiro é um campeonato muito difícil. Você precisa ter equilíbrio nas fases. Escalar dois atacantes e um meia não quer dizer que você vá ser ofensivo - reforça Kosloski.
A equipe coxa-branca segue afundada na lanterna, com 14 pontos, a 11 pontos do próprio Bahia, primeiro time fora da ZR.
Thiago Kosloski em entrevista coletiva
Reprodução TV Coritiba
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Tabela do Campeonato Brasileiro
Contra o Vasco, o Coxa tomou o primeiro gol aos oito minutos e viu o Vasco ampliar aos 33. Depois do intervalo, os donos da casa continuaram superiores e não deixaram o Coritiba respirar. Vegetti marcou um golaço aos quatro minutos e fez mais um, de cabeça, aos 17 minutos.
Sebástian Gómez, que já tinha balançado as redes pelo Coxa contra o Bahia, diminuiu aos 34 da etapa final, mas um minuto depois, Gabriel Pec fez 5 a 1.
Temos que continuar trabalhando, é isso que vou fazer. Trabalhando firme, trabalhando duro, e torcendo para que essa fase mude. Para que a bola comece a entrar, para que a gente pare de tomar os gols que a gente vem tomando
O Coritiba tem agora a zaga mais vazada do Brasileirão, com 51 gols sofridos em 13 jogos.
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Questão mental
— Esse é o principal desafio nosso: a questão mental, a questão da confiança dos atletas. A gente tem que trabalhar. E o trabalho está sendo feito, a gente vem trabalhado firme durante a semana, trabalhando em cima dos adversários. Não aconteceu nada aqui que eles já não sabiam. É tentar manter a calma e trabalhar para que no próximo jogo a gente tente a vitória.
Esperança de permanecer na Série A
— Lógico que a situação se complica a cada rodada que você não ganha, porque vai aumentando a distância para as equipes que estão fora da zona de rebaixamento. Isso é uma coisa que nos preocupa. A partir do momento que foge da sua mão e não depende mais de você, mas sim da combinação de resultados, aí fica muito complicado. Ainda há chance. É muito difícil? Lógico que é, principalmente da forma como estamos performando.
O Coritiba volta a campo contra o São Paulo na quarta-feira, às 19h, no Morumbi. O jogo, atrasado, é válido pela 22ª rodada.
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