Sim, rock. O cantor de 32 anos tem um passado de adolescente roqueiro, chegou a liderar uma banda com nome em inglês (Sleeping Bed), mas decidiu trilhar o caminho do sertanejo, para alegria da família. É nessa lembrança da vida no interior com os parentes que Lucas fala sobre a cultura de rodeio Brasil adentro -e varia de opinião sobre o assunto.
Parte do filme foi gravado no Jaguariúna Rodeo Festival, evento que acontece anualmente na cidade de mesmo nome, no interior de São Paulo. Trata-se de uma megaprodução, com shows de artistas como Alok, Henrique e Juliano e Ana Castela. Lucco, a princípio, defende a realização dos rodeios, assunto que causa debate acirrado no país. Na cidade de São Paulo, por exemplo, eles são proibidos desde 1993.
"O rodeio tem um lugar muito especial na vida das pessoas do interior. A galera não vê isso como maldade. O filme mostra uma tradição brasileira", afirma. Ao ser lembrado sobre possíveis críticas ao filme, vindas de pessoas e entidades ligadas à defesa da causa animal (os bichos sofreriam maus tratos, estresse físico e psicológico durante os eventos), Lucco recapitulou.
"Acho que vão rolar reclamações dos defensores [dos animais]. Não tem como fugir de que um dia não vai ter mais rodeio, mas não é errado brigar por isso", diz o cantor, que se define como um defensor dos animais. "Sou engajado no abandono de cachorros, dono de oito."
O filme é dirigido por Marcelo Antunez, de "Polícia Federal: A Lei é Para Todos", longa sobre a Operação Lava Jato. Em "Rodeio Rock", Lucco vive Hero, roqueiro mal sucedido, e Sandro Sanderlei, cantor pop do momento. O bad guy vê na semelhança física com o popstar uma oportunidade de alavancar a própria carreira quando ele enfrenta complicações de uma lipoaspiração. Carla Diaz vive a mocinha da trama, prevista para estrear ainda este ano.
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Fonte: Notícias ao minuto