Entre 2011 e 2022, Rondônia registrou 91 mortes por conflitos no campo. Dados são do relatório anual da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Rondônia e Maranhão ficaram empatados no ranking nacional de mortes causadas por conflitos no campo: ambos com sete vítimas, cada. Os dados fazem parte do relatório anual divulgado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Apesar da colocação negativa, a quantidade de mortes reduziu em Rondônia se comparado a 2021. Na ocasião, 11 pessoas foram vítimas de conflito, colocando o estado na liderança do ranking de violência.
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No entanto, apesar de uma redução ter ocorrido em Rondônia, isso não reflete os dados nacionais. O número de mortes por conflitos cresceu aproximadamente 35% no Brasil em relação ao ano anterior.
Em Rondônia, a maioria das vítimas são pessoas que vivem em assentamentos. De acordo com o levantamento, as últimas mortes de 2022 aconteceram em agosto, no município de Cujubim (RO). As outras mortes foram registrados em:
Cacoal
Campo Novo de Rondônia
Porto Velho
Seringueiras
Veículos com marcas de tiros em áreas de conflito em Rondônia
Reprodução/Redes Sociais
Se o comparativo for dos últimos 12 anos, entre 2011 e 2022, o estado de Rondônia é o segundo da Amazônia Legal com mais mortes decorrentes de conflitos no campo, com 91 mortes. O primeiro lugar é ocupado pelo Pará e o terceiro pelo Maranhão.
Além das mortes, o estado também registrou 12 tentativas de assassinato, sendo que quase todas as vítimas são funcionários públicos.
Cenário da Amazônia Legal
De acordo com a CTP, a Amazônia Legal abriga o maior número de ocorrências de violência contra a pessoa: entre 2011 e 2022 foram identificados mais de 3,1 mil casos.
Com relação aos assassinatos, a região também ocupa posição negativa. Dos registros feitos em todo Brasil, 72,35% ocorreram somente nos estados que fazem parte da Amazônia Legal.
