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Do tratamento à Libertadores: o que Dorival Júnior fez entre as duas passagens pelo São Paulo


Treinador retorna ao Morumbi após mais de quatro anos; neste período, teve cura de câncer de próstata, duas passagens pelo Flamengo e a consagração na América do Sul Entre março de 2018 e abril de 2023 se passaram mais de 1800 dias. O corte de calendário citado corresponde ao período em que Dorival Júnior deixou o comando do São Paulo e o anúncio da contratação do treinador para iniciar sua segunda passagem pelo clube. Foi um período de contraste, de um longo período sem trabalho até o maior título da carreira.

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Dorival Júnior acabou demitido do São Paulo após uma derrota em clássico para o Palmeiras. Desde a saída do Morumbi, o experiente treinador de 60 anos somou passagens por Flamengo (duas vezes), Athletico Paranaense e Ceará.

Neste meio tempo, ainda parou a carreira em 2019 para se tratar de um câncer de próstata. Hoje, curado, segue com o nome consolidado como um dos principais treinadores do país e chega ao São Paulo como o "plano A" desde a saída de Rogério Ceni.

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Dorival Júnior foi apresentado como novo técnico do São Paulo

Rubens Chiri / saopaulofc

O contraste no Flamengo, inclusive, marca esse período entre a primeira e a segunda passagem de Dorival no São Paulo. De uma rápida primeira passagem, o treinador chegou para consertar o time no ano passado e se sagrou campeão da Conmebol Libertadores e da Copa do Brasil.

As conquistas, entretanto, não sustentaram o treinador, que deixou a Gávea no fim do ano passado e se recolocou no mercado. O São Paulo, hoje, contrata um Dorival maior, um Dorival consagrado no cenário internacional, inclusive.

Maior consagração da carreira

O grande auge de Dorival Júnior ocorreu semanas antes de um frustrante adeus. O treinador chegou ao time rubro-negro em junho do ano passado depois de rápida passagem pelo Ceará, na qual se reapresentou no cenário nacional.

No Fla, Dorival esteve no comando em 43 jogos, nas quais somou 26 vitórias, oito empates e nove derrotas. Houve empolgação no início, com a retomada do time, e consagração em dose dupla, mas desconfiança sobre o nível de futebol praticado.

Dorival Júnior sorri com a taça da Libertadores

André Durão

O título da Libertadores até hoje surge como grande conquista da carreira de Dorival como treinador. A Copa do Brasil vencida nos pênaltis sobre o Corinthians também está entre as honrarias mais importantes da carreira do comandante tricolor.

Ambas as glórias, porém, não foram suficientes para o Flamengo realmente apostar em Dorival para a temporada de 2023. Ele foi trocado pelo português Vítor Pereira, que durou menos de 20 jogos e viu o clube carioca substituí-lo por Jorge Sampaoli.

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Retomada no Ceará

Dorival permaneceu quase dois anos parado antes de se reapresentar no Ceará, em trabalho que o elevou ao patamar de nome de confiança no mercado nacional.

Foram apenas 73 dias no comando do Ceará, suficientes para chamar a atenção do Flamengo. O treinador venceu 11 jogos, empatou quatro e perdeu três no comando do Vozão.

O novo comandante são-paulino saiu de Ceará em um período de ascensão, com campanha com 100% de aproveitamento na Sul-Americana, com direito a vitória sobre o Independiente na Argentina, e no Brasileirão, como o triunfo por 3 a 2 sobre o Palmeiras, em pleno Allianz Parque. de crescimento no Brasileirão.

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Título e demissão pós-Covid

Assim como no Ceará, a passagem de Dorival Júnior no Athletico também terminou com poucos jogos no currículo. Em solo paranaense, durante o auge da pandemia de Covid-19, o técnico dirigiu o time em 16 jogos, com nove vitórias, três empates e quatro derrotas.

Durante os quase oito meses de Athletico, com quase quatro deles sem ação pela paralisação do futebol como consequência da pandemia, Dorival se sagrou campeão paranaense de 2020, mas não resistiu a quatro derrotas consecutivas no Brasileiro e saiu em agosto.

Dorival Júnior estava no Athletico durante a paralisação do futebol pela covid-19

Athletico

A demissão veio em um cenário curioso. Dorival não comandou o time em três das quatro derrotas consecutivas que resultaram na queda da comissão técnica, já que estava afastado após ser diagnosticado com Covid-19. O placar de 1 a 0 para o São Paulo, no Morumbi, terminou com o trabalho.

Passagem relâmpago pelo Fla

Dorival ficou 2019 sem trabalhar, enquanto permaneceu em tratamento de um câncer de próstata. Antes de se afastar da carreira para cuidar de si mesmo, o técnico somou uma passagem curta pelo Flamengo, iniciada pouco depois da queda no São Paulo.

Dorival Júnior chegou ao Fla em setembro de 2018, seis meses após deixar o Morumbi, e dirigiu o time nos últimos 12 compromissos pelo Brasileirão daquele ano. O técnico terminou com sete vitórias, três empates e duas derrotas, deixando o clube sem ter o contrato renovado, como em 2022.

Diego e Dorival Junior durante a passagem do treinador em 2018

Gilvan de Souza / Flamengo

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