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Cinco famílias solicitaram resgate Corpo de Bombeiros e Defesa Civil desde a semana passada. Rio Machado nesta segunda-feira (27) em Ji-ParanáRede AmazônicaO nível do rio Machado recuou quase 40 centímetros nas últimas 48 horas em Ji-Paraná (RO), mas algumas famílias ainda precisam do abrigo municipal porque suas residências seguem alagadas nesta segunda-feira (27).Desde o início da semana passada, devido às intensas chuvas na região, cinco famílias solicitaram resgate do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil para saírem de casa. Algumas dessas famílias foram levada para o abrigo municipal montado no Ginásio Poliesportivo Adão Waldir Lamota, no 2º distrito.A primeira família foi retirada de casa na última quarta-feira (22) no bairro Parque São Pedro, localizado na margem do rio Machado "Até as 10h desta segunda, quatro pessoas, todas adultas, estão abrigadas no ginásio", diz a Defesa Civil. Segundo a prefeitura de Ji-Paraná, na verificação de 8h desta, o rio Machado estava em 10,38 m.Disque-enchenteO município de Ji-Paraná disponibilizou um número de 'Disque-Enchente', onde as pessoas podem pedir ajuda. O telefone é o (69) 9 9944-5433. Os moradores também podem acionar o Corpo de Bombeiros, através do telefone 193.Segundo a prefeitura, as secretarias municipais de Planejamento (Semplan) e Assistência Social e Família (Semasf) seguem dando assistências às famílias com logística e autocuidado pessoal.Quinta-feira, 23 de março de 2023: cheia do rio Machado em Ji-ParanáReprodução/Rede AmazônicaAlerta laranjaO alerta para enchente em Ji-Paraná foi emitido pela Defesa Civil em 21 de março, dia em que o Machado passou da cota dos 10 metros.Caso a água chegue a 11 metros, o alerta emitido vai passar de laranja para vermelho. Cerca de 2 mil imóveis estão localizados perto das áreas de alagamento, sendo que pelo menos 600 famílias podem ser atingidas.Nível do Rio Machado continua atingindo famílias em Ji-ParanáCheia históricaEm fevereiro de 2022, Ji-Paraná viveu sua maior cheia dos últimos 45 anos, quando o rio Machado chegou a 11,67 e inundou mais de 600 casas.As piores marcas registradas na cidade, desde 1977 pela Agência Nacional de Águas (Ana), ocorreram em 2014 (quando o rio chegou a 11,66 metros) e em 2019, quando o nível na régua de medição atingiu 11,62 metros.